segunda-feira, 13 de junho de 2011

Essa coisa que chamam de amor!









Eu ainda lembro quando você parava no tempo só para me olhar. Das suas qualidades sei bem, elas transparecem sobre você antes do seu primeiro passo. Você é íntegro e tem as melhores manias que uma mulher pode querer: toca violão antes de dormir, anda na ponta dos pés para não fazer barulho e só dorme com o seu chamego do seu lado, eu. Os seus defeitos são engraçados e não faz mal que você os tenha, eu admiro a forma de como você tenta muda -los.


Você é aquilo que me faz dormir sossegada, é o meu mal necessário, é o pé do meu samba, mão do meu carinho, é meu Tom Jobim com olhos de Chico e as palavras de Vinícius.
Houve um tempo, que eu era descrente dessa coisa que chamam de “amor.” Não é fácil adaptar- se a outro alguém, as diferenças são múltiplas e a troca as vezes é algo apenas que se dá e não se recebe. Sejamos sinceros, fizemos uma bela troca quando eu deixei você conhecer um pouco de mim e você deixou eu conhecer um “ cadinho” de você. A gente foi se acomodando do nosso jeito, retribuindo e igualando nossos sentimentos. E hoje somos essa coisa que chamam de cumplicidade, respeito e paixão. Somos a soma dos melhores gestos multiplicado com a grandeza do nosso querer.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Es tu?



"Não, eu não quero conhecer gente morna. Eu gosto de grandeza, hipérbole, exagero. Sou feita de espaço, sou forte, sou a certeza do sim . Sou o que sou. Conjugo só o verbo do presente, vivo o que tem pra viver, odeio esperar o futuro e só vou no passado para resgatar as boas coisas. Ando pra frente, confusa as vezes com a direção, me perco de tanta vontade nas coisas que quero. Quando eu quero, eu quero, e muito. Quando não quero, a indiferença que manda. Não odeio, não guardo mágoas, mas as coisas que não quero mais se tornam indiferentes. Não tenho paciência pra mesmice, sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher"